A Anvisa revelou, ainda, que a ordem de recolhimento do lote, que partiu da Vigilância Sanitária Estadual, levou em conta duas denúncias recebidas de consumidores, um deles morador de Porto Alegre e o outro de Viamão, que detectaram alteração no sabor do produto e sentiram náuseas após o consumo. Já a empresa informou que houve registro de 20 reclamações para o Serviço de Atendimento ao Cliente, sendo seis relativas a sintomas gastrointestinais provocados pelo Toddynho.
Durante a tarde desta terça, a PepsiCo informou que cerca de sete mil unidades do achocolatado – de um total de 8,9 mil suspeitas de estarem contaminadas – seguem sendo comercializadas ou já foram compradas e até consumidas em território gaúcho.
A Coordenação Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre foi informada do agente contaminador e que aproximadamente duas mil unidades foram recolhidas até agora. O lote sob suspeita é o GRU L15 (intervalo de 23:04 a 23:46), com validade até 29 de novembro 2014. O órgão, porém, não encontrou o produto com a adulteração na Capital.
A bactéria identificada é capaz de produzir dois tipos de toxinas, que não são eliminadas pelo processo UHT, de preparação da bebida. Uma delas provoca vômito e a outra diarreia. A bactéria, no entanto, não sobrevive. A Vigilância Municipal espera a análise no produto, que está sendo feita pelo Laboratório Central do Estado, sem prazo para ser entregue.
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