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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

"Justiça dos EUA decide: quem sabe fazer churrasco é o gaúcho"

ISTO É: A rede de churrascaria brasileira "Fogo de Chão" ganhou, nesta terça-feira, um processo americano que garante ao restaurante o direito de levar, do Brasil para os EUA, seus churrasqueiros altamente especializados — ou “chefs gaúchos”, segundo o jornal The Washington Post. Segundo o processo, o conhecimento de tais profissionais é "adquirido culturalmente" e, por isso, os americanos não podem realizar as tarefas com a mesma habilidade.

A decisão foi tomada pelo Tribunal Federal de Recursos do Distrito de Columbia (o distrito federal dos EUA). Com três juízes no júri, dois votaram a favor do Fogo de Chão e um votou contra.

A churrascaria, assim como no Brasil, trabalha em esquema de rodízio nos Estados Unidos, o que faz muito sucesso no país. 


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sepultamento de cantora será hoje a tarde



A artista tinha 76 anos e estava internada desde o início de setembro no Hospital São Francisco, na Santa Casa, tratando de diabetes. Desde o início do ano, ela já havia passado por seis cirurgias em decorrência da doença.

No último dia 13, vários artistas gaúchos realizaram um show coletivo em prol de Lourdes Rodrigues. O objetivo era arrecadar fundos para ajudar a custear o tratamento da cantora, que vivia em uma pensão do estado e contava com a ajuda da amiga e empresária.

Considerada uma das grandes intérpretes de Lupicínio Rodrigues, Lourdes Rodrigues, nasceu em Santa Maria e, na Região Central, começou a carreira menina, em 1952, quando participou do concurso A Mais Bela Voz de Estudante do Rio Grande do Sul.

Depois, conquistou o sucesso cantando em vários bares e gravou dois discos: Utopia (1985) e Dona Divergência (1999). Em abril deste ano, em que se comemora o centenário de Lupicínio, ela foi homenageada no Prêmio Açorianos com um troféu pelo conjunto da obra.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tempo seco no Rio Grande tchê!



(do G1) A quarta-feira (22) segue com tempo seco no Rio Grande do Sul. O dia amanhece com sensação de frio, mas a amplitude térmica eleva a temperatura à tarde na maioria das regiões do estado.


O sol predomina em grande parte e aparece desde cedo e os termômetros podem apontar até 30°C no interior. Em Porto Alegre, as marcas variam entre 15°C e 26°C.


Assim, o tempo seco diminui o índice de umidade do ar, ou seja, ar muito seco, portanto é dia de beber bastante água. As pessoas mais sensíveis podem sentir olhos, garganta e principalmente o nariz ressecados.


Na Campanha, a previsão é de que o índice fique em torno de 16%, quando os valores confortáveis para saúde seriam entre 60% e 80%.


Entre domingo (26) e quinta (30) há probabilidade de chuva e depois o período de tempo seco vai ser maior.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Laudo que contesta suicídio da mãe de Bernardo é enviado à Justiça

Do G1 - Um laudo elaborado por um perito particular que contesta a morte de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo Boldrini, foi enviado nesta segunda-feira (20) à Comarca de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul. O documento aponta que a mãe do menino, morto em abril deste ano, não cometeu suicídio e sim foi assassinada em 2010 dentro da clínica do então marido, Leandro Boldrini. O objetivo é reabrir as investigações.

Segundo o advogado da família, Marlon Taborda, a mesma análise foi anexada na sexta-feira (17) a um recurso protocolado no Tribunal de Justiça, ainda não julgado, pedindo a reabertura do caso. Leandro está preso desde abril e é réu pela morte do menino, achado sem vida am abril deste ano em Frederico Westphalen, Norte Gaúcho. Também são acusados pela morte a madrasta do garoto, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. Os quatro respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

A mãe de Odilaine, Jussara Uglione, de 73 anos, acredita que a filha não se matou com um tiro de revólver calibre 38, com concluiu a polícia há cerca de quatro anos. A mesma opinião é aferida pelo especialista em ciências policiais Eduardo Llanos, contratado por ela. Ele ajudou a elaborar um novo laudo sobre a morte de Odilaine. Llanos diz não ter "nenhuma dúvida" de que a mãe de Bernardo foi assassinada.

Segundo o advogado da avó de Bernardo, entre julho e agosto, a Comarca de Três Passos já negou dois recursos que buscavam a reabertura do caso. Na época, porém, os pedidos não contavam com os dados novos, apresentados pela análise particular. O defensor ressalta que reviravoltas jurídicas no país já se basearam em perícias particulares, contestando a versão oficial.

"O Judiciário aqui do Rio Grande do Sul ainda não é muito habituado. Mas baseei em outras decisões que levaram em conta" explicou Marlon Taborda ao G1. O material também já está nas mãos do Ministério Público Estadual (MP). "É uma prova pericial nova que indica quase duas dezenas de erros [na análise oficial]. E é importante lembrar: é bem provável que ainda teríamos Bernardo vivo caso a investigação sobre a morte de Odilaine indicasse o assassinato, pois a guarda ficaria com a avó", analisou.

O advogado também encaminhou nesta segunda ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) uma petição para a avó ter acesso às provas coletadas na época da morte de Odilaine. De acordo com Taborda, o recurso no TJ deve ser apreciado em um mês. Já na instância de 1º grau, uma eventual decisão de reabertura dependeria de uma solicitação do MP.

Polícia rechaça falhas
Na época da morte de Odilaine, a polícia chegou à conclusão de que se tratava de suicídio com base no depoimento de testemunhas e nos laudos da perícia oficial, mas um resultado intrigou a família da enfermeira. Havia resíduos de chumbo – o principal elemento químico da pólvora – apenas na mão esquerda de Odilaine, mas ela não era canhota. Era destra. “Os amigos desconfiaram primeiro, mas ninguém queria me contar. E pensando no Bê [Bernardo] a gente ficou quieto”, diz Jussara.

A mãe acredita que Odilaine foi assassinada. Ela conta que, cerca de cinco horas antes de morrer, a filha estava feliz, pois iria se separar de Leandro. O motivo: brigas e traição. “Ela me disse: ‘Mãe, o Leandro andava pulando a cerca. Já vi, já peguei’. Cada um ia seguir seu rumo. Ela iria receber R$ 1,5 milhão e mais R$ 8 mil de pensão”, conta Jussara.

Depois de falar com a mãe por telefone, Odilaine foi se encontrar com o marido. A clínica do médico Leandro Boldrini funcionava em um andar de um prédio comercial. Segundo as investigações, Odilaine entrou pela porta que era o acesso dos pacientes e foi direto ao consultório, que ficava aos fundos. Leandro Boldrini não estava. O médico, de acordo com a polícia, chegou logo depois. Passou rapidamente pela recepção e quando chegou ao consultório, se surpreendeu com a presença da mulher.

Ao Fantástico, a então secretária da clínica, Andressa Wagner, disse o que teria acontecido depois. “Deu questão de, não sei te dizer se foi segundos ou minutos, daí ele logo saiu porta afora, pedindo socorro: ‘Chama a polícia, homicídio, suicídio’. Falou assim. Aí, quando ele estava saindo assim, deu o estouro. Daí eu corri lá dentro logo para ver o que era. Ela já estava no chão”, relatou ela, que disse não ter percebido nenhuma discussão entre os dois.

A mesma delegada que acusa Leandro Boldrini de ser o mandante do assassinato do filho Bernardo foi a responsável pela investigação da morte de Odilaine. “Todas as provas levaram a crer que ela se matou. Ela falou isso no dia anterior para umas testemunhas, em um centro espírita, que ela ia se matar. Ela falou para empregada dela no dia que ela ia se matar”, conta a delegada Caroline Bamberg.

Perito contesta suicídio
Para tentar acabar com as dúvidas, a mãe de Odilaine resolveu contratar uma empresa de São Paulo que faz perícias particulares. Depois de analisar todo o processo, o perito criminal Sérgio Saldias, que nasceu no Chile, elaborou o laudo de 32 páginas.

Ele critica o fato de exames que considera importantes não terem sido realizados. Por exemplo: não houve perícia nas roupas de Odilaine, nem nas de Leandro Boldrini para identificar possíveis sinais de luta. Também não procuraram resíduos de pólvora nas mãos de Leandro, para confirmar que ele realmente não atirou.

O perito também contesta o laudo oficial que afirma só ter chumbo na mão esquerda de Odilaine, que era destra. Segundo Sérgio Saldias, o resultado teria que apontar “obrigatoriamente” pólvora nas duas mãos dela. A conclusão final do perito é que “não existem fundamentos científicos suficientes no processo para afirmar que Odilaine se suicidou”.

O diretor da empresa que fez a perícia levanta uma hipótese: fala que a mãe de Bernardo pode ter sido assassinada e não descarta a presença de uma terceira pessoa dentro do consultório. Ele acredita que Odilaine possa ter tentado se defender com a mão esquerda antes de levar o tiro. “Na hora de proteger ou de tentar tirar a arma de quem possivelmente colocou a arma na boca dela e efetuou o tiro, automaticamente ficaram resíduos só em uma mão dela”, ressalta Eduardo Llanos.

Em maio deste ano, o perito Douglas Piérola – que fez o laudo oficial atestando o suicídio de Odilaine – deu explicações ao Ministério Público. Para ele, a mão direita da enfermeira segurava o revólver. Para ter mais firmeza no tiro, ela teria usado a mão esquerda como apoio e assim, acabou cobrindo a direita. Isso explicaria o motivo de ter sido encontrado chumbo só na mão esquerda. Procurado, ele não quis se manifestar.

Os parentes de Odilaine pedem que a investigação seja reaberta. “Há a imperiosa necessidade de justiça, que seja reaberta essa investigação a fim de que a impunidade não seja alcançada”, afirma o advogado da mãe de Odilaine, Marlon Taborda.

A delegada não concorda. “Análise nova é uma coisa. Agora, fatos novos não têm. Eu não vou reabrir porque eu entendo que o inquérito está concluso, como deveria ser concluso: que realmente ela se matou”, afirma Caroline Bamberg. “Eu não posso ser movida por um clamor social, que quer que ele fique mais tempo preso por uma coisa que ele não cometeu”, acrescenta a delegada.

Os advogados de Leandro não quiseram se manifestar. Em 30 dias, a Justiça deve decidir se a morte de Odilaine vai ser investigada de novo ou não. “Tem que investigar. Eu não posso morrer com essa dúvida também. Nós perdemos as duas últimas joias da família, que era o Bernardo e Odilaine”, completa Jussara Uglione.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Laudo de perito particular contesta suicídio da mãe de Bernardo



Do G1 - Um laudo elaborado por um perito particular pode reabrir as investigações sobre a morte da Odilaine Uglione, a mãe do menino Bernardo Boldrini, assassinado em abril deste ano, no Rio Grande do Sul. Segundo o documento, a mãe do menino não cometeu suicídio, mas foi assassinada. O marido, Leandro Boldrini, seria o principal suspeito.

Leandro está preso, acusado de tramar a morte do menino junto com a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. Os quatro respondem a processo criminal pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

A mãe de Odilaine, Jussara Uglione, de 73 anos, acredita que a filha não se matou com um tiro de revólver calibre 38, com concluiu a polícia há cerca de quatro anos. A enfermeira foi encontrada morta em 2010 dentro da clínica do então marido, Leandro Boldrini, em Três Passos. “Não, não, ela não se matou”, diz Jussara.

A mesma opinião tem o especialista em ciências Policiais Eduardo Llanos, contratado por Jusssara e que ajudou a elaborar um novo laudo sobre a morte de Odilaine. O especialista diz que não tem nenhuma dúvida de que a mãe de Bernardo foi assassinada.

Na época da morte de Odilaine, a polícia chegou à conclusão de que se tratava de suicídio com base no depoimento de testemunhas e nos laudos da perícia oficial, mas um resultado intrigou a família da enfermeira. Havia resíduos de chumbo – o principal elemento químico da pólvora – apenas na mão esquerda de Odilaine, mas ela não era canhota. Era destra. “Os amigos desconfiaram primeiro, mas ninguém queria me contar. E pensando no Bê a gente ficou quieto”, conta Jussara.

Bê era o apelido de Bernardo, o neto Jussara e filho de Odilaine. O menino, de 11 anos, foi encontrado morto em uma cova rasa, em abril passado, em Frederico Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de Três Passos, onde ele morava com a família. O caso revelou um passado de violência e humilhações sofridas pelo garoto.

Para a família de Odilaine, uma gravação encontrada no celular de Leandro é mais um indício de que ela não se suicidou. Bernardo discute com o pai e com a madrasta quando eles falam sobre Odilaine. “Eu sei que tua mãe é o máximo para ti. Mas simplesmente ela te abandonou”, diz o pai no vídeo. “Ela não me abandonou. Tomara que tu morra. E essa coisa que morra junto”, retrucou o menino. “Tu vai ir antes. Teu fim vai ser igual ao da tua mãe”, completou a madrasta.

A mãe acredita que Odilaine foi assassinada. Ela conta que, cerca de cinco horas antes de morrer, a filha estava feliz, pois iria se separar de Leandro. O motivo: brigas e traição. “Ela me disse: ‘Mãe, o Leandro andava pulando a cerca. Já vi, já peguei’. Cada um ia seguir seu rumo. Ela iria receber R$ 1,5 milhão e mais R$ 8 mil de pensão”, conta Jussara.

Depois de falar com a mãe por telefone, Odilaine foi se encontrar com o marido. A clínica do médico Leandro Boldrini funcionava em um andar de um prédio comercial. Segundo as investigações, Odilaine entrou pela porta que era o acesso dos pacientes e foi direto ao consultório, que ficava aos fundos. Leandro Boldrini não estava. O médico, de acordo com a polícia, chegou logo depois. Passou rapidamente pela recepção e quando chegou ao consultório, se surpreendeu com a presença da mulher.

Ao Fantástico, a então secretária da clínica, Andressa Wagner, disse o que teria acontecido depois. “Deu questão de, não sei te dizer se foi segundos ou minutos, daí ele logo saiu porta afora, pedindo socorro: ‘Chama a polícia, homicídio, suicídio’. Falou assim. Aí, quando ele estava saindo assim, deu o estouro. Daí eu corri lá dentro logo para ver o que era. Ela já estava no chão”, relatou ela, que disse não ter percebido nenhuma discussão entre os dois.

A mesma delegada que acusa Leandro Boldrini de ser o mandante do assassinato do filho Bernardo foi a responsável pela investigação da morte de Odilaine. “Todas as provas levaram a crer que ela se matou. Ela falou isso no dia anterior para umas testemunhas, em um centro espírita, que ela ia se matar. Ela falou para empregada dela no dia que ela ia se matar”, conta a delegada Caroline Bamberg.

Para tentar acabar com as dúvidas, a mãe de Odilaine resolveu contratar uma empresa de São Paulo que faz perícias particulares. Depois de analisar todo o processo, o perito criminal Sérgio Saldias, que nasceu no Chile, elaborou o laudo de 32 páginas.

Ele critica o fato de exames que considera importantes não terem sido realizados. Por exemplo: não houve perícia nas roupas de Odilaine, nem nas de Leandro Boldrini para identificar possíveis sinais de luta. Também não procuraram resíduos de pólvora nas mãos de Leandro, para confirmar que ele realmente não atirou.

O perito também contesta o laudo oficial que afirma só ter chumbo na mão esquerda de Odilaine, que era destra. Segundo Sérgio Saldias, o resultado teria que apontar “obrigatoriamente” pólvora nas duas mãos dela. A conclusão final do perito é que “não existem fundamentos científicos suficientes no processo para afirmar que Odilaine se suicidou”.

O diretor da empresa que fez a perícia levanta uma hipótese: fala que a mãe de Bernardo pode ter sido assassinada e não descarta a presença de uma terceira pessoa dentro do consultório. Ele acredita que Odilaine possa ter tentado se defender com a mão esquerda antes de levar o tiro. “Na hora de proteger ou de tentar tirar a arma de quem possivelmente colocou a arma na boca dela e efetuou o tiro, automaticamente ficaram resíduos só em uma mão dela”, ressalta Eduardo Llanos.

Em maio deste ano, o perito Douglas Piérola – que fez o laudo oficial atestando o suicídio de Odilaine – deu explicações ao Ministério Público. Para ele, a mão direita da enfermeira segurava o revólver. Para ter mais firmeza no tiro, ela teria usado a mão esquerda como apoio e assim, acabou cobrindo a direita. Isso explicaria o motivo de ter sido encontrado chumbo só na mão esquerda. Procurado, ele não quis se manifestar.

O Fantástico fez um teste em um estande de tiro, seguindo as orientações de um professor da USP. A instrutora usou luvas e atirou em um alvo com um revólver calibre 38, o mesmo que teria sido usado por Odilaine. A posição das mãos também deveria ser semelhante a que foi apontada pelo perito oficial. Depois, as luvas foram analisadas no Instituto de Física da USP. “Temos chumbo na mão direita e na mão esquerda. Espalhou. Essa é uma análise muito sensível, uma análise atômico-nuclear, bastante indicada para esse tipo de análise”, explica Manfredo Tabacniks, coordenador do Laboratório de Análise de Materiais da USP.

Os parentes de Odilaine pedem que a investigação seja reaberta. “Há a imperiosa necessidade de justiça, que seja reaberta essa investigação a fim de que a impunidade não seja alcançada”, afirma o advogado da mãe de Odilaine, Marlon Taborda.

A delegada não concorda. “Análise nova é uma coisa. Agora, fatos novos não têm. Eu não vou reabrir porque eu entendo que o inquérito está concluso, como deveria ser concluso: que realmente ela se matou”, afirma Caroline Bamberg. “Eu não posso ser movida por um clamor social, que quer que ele fique mais tempo preso por uma coisa que ele não cometeu”, acrescenta a delegada.

Os advogados de Leandro não quiseram se manifestar. Em 30 dias, a Justiça deve decidir se a morte de Odilaine vai ser investigada de novo ou não. “Tem que investigar. Eu não posso morrer com essa dúvida também. Nós perdemos as duas últimas joias da família, que era o Bernardo e Odilaine”, completa Jussara Uglione.
Bernardo Boldrini foi encontrado morto em abril
(Foto: Reprodução/RBSTV)

Entenda
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No dia 6 de abril, o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.

No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.

O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. No dia 14 de abril, o corpo do garoto foi localizado. Segundo as investigações da Polícia Civil, Bernardo foi morto com uma superdosagem de um sedativo e depois enterrado em uma cova rasa, na área rural de Frederico Westphalen.

O inquérito apontou que Leandro Boldrini atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Ainda conforme a polícia, ele também auxiliou na compra do remédio em comprimidos, fornecendo a receita. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune, e contaram com a colaboração de Edelvania e Evandro, concluiu a investigação.

domingo, 19 de outubro de 2014

Tire as dúvidas sobre as eleições



Do G1


Confira abaixo respostas a algumas das dúvidas mais frequentes de eleitores.

O eleitor que não votou nem justificou no primeiro turno pode votar no segundo turno?
Sim. O eleitor pode votar normalmente no segundo turno, mesmo que não tenha votado no primeiro.

É necessário justificar a falta no primeiro turno?
Sim, pois a Justiça Eleitoral considera cada turno como uma votação. Caso o eleitor não entregue o requerimento de justificativa no dia da votação, ele deve apresentá-lo pessoalmente em qualquer cartório eleitoral ou enviá-lo, por via postal, ao juiz da zona eleitoral onde é inscrito, até dois meses após o turno da votação. A justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu. Assim, se o eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar sua ausência para cada turno, separadamente.

Qual é a punição para quem não votar e não justificar a ausência?
Para quem perde o prazo da justificativa, a Justiça Eleitoral aplica uma multa, de aproximadamente R$ 3, mas pode ser multiplicada até por dez vezes, de acordo com decisão do juiz eleitoral. Quem deixar de votar e justificar por três votações seguidas (cada turno é considerado uma votação), tem o título de eleitor suspenso.

Quais são as consequências para quem tem o título suspenso?
A pessoa fica impedida de assumir cargo público. Os empregados no serviço público não podem receber salário. Não é possível obter empréstimos em bancos mantidos pelo governo, tirar passaporte, carteira de identidade, nem renovar matrícula em estabelecimento público de ensino. Também não pode votar.

Como fazer para regularizar a situação eleitoral?
Basta procurar um cartório eleitoral e quitar os débitos. O prazo para regularizar a situação eleitoral a tempo de votar ainda nestas eleições era 7 de maio. Quem não regularizou o título até essa data, não poderá votar nestas eleições.

Quem é obrigado a votar?
O voto é obrigatório para todos os brasileiros com mais de 18 anos e menos de 70. Pessoas que nasceram em outro país, mas se naturalizaram como brasileiros, também são obrigadas a votar. Para quem tem entre 16 e 18 anos e para quem tem mais de 70, o voto é facultativo, assim como para os analfabetos.

Quem ainda não tirou o título de eleitor ou está com título cancelado poderá votar nestas eleições?
Não. Para votar, é necessário ter tirado o título de eleitor ou ter regularizado a situação até o dia 7 de maio. Se sua região estiver contemplada pela biometria, é preciso ter cadastrado as digitais para identificação biométrica.

Quando o título eleitoral é cancelado?
O título de eleitor pode ser cancelado pela Justiça Eleitoral em algumas situações. Por exemplo, quando a pessoa deixa de votar e não justifica a ausência em três votações seguidas (a Justiça eleitoral considera cada turno como uma votação), quando há suspeita de duplicidade do título e quando o eleitor não comparece à revisão de eleitorado. Clique aqui para verificar a situação do seu título.

Ainda dá tempo de transferir meu título de cidade?
Não. O prazo para pedir transferência de domicílio eleitoral acabou em 7 de maio. Para votar nestas eleições, o eleitor que se mudou terá que comparecer à cidade onde está registrado seu título ou já ter pedido o voto em trânsito nas cidades com mais de 200 mil eleitores, cujo prazo terminou em 21 de agosto.

Haverá identificação biométrica em todas as cidades?
Não, a identificação do eleitor por meio das impressões digitais nas eleições de outubro será realizada em quase 800 municípios do país, entre eles 15 capitais. A identificação biométrica vai ser usada por aproximadamente 21 milhões brasileiros nas eleições de 2014, cerca de 15% do eleitorado brasileiro.

Como faço para saber meu local de votação?
O TSE oferece na página da internet a consulta dos locais onde cada eleitor votará. O endereço é este: http://www.tse.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao/consulta-por-nome. É necessário preencher o nome completo, a data de nascimento e o nome da mãe. Se persistir a dúvida, o eleitor deve procurar o cartório eleitoral da região.

Quem mora no exterior também deve votar?
O eleitor que morar fora e tiver o título eleitoral cadastrado no exterior é obrigado a votar para presidente da República, em postos nas embaixadas e consulados. Aqueles que moram no exterior, mas têm domicílio eleitoral no Brasil, devem justificar a ausência até um mês depois de retornar ao Brasil.

E quem estiver viajando no dia das eleições?
Os eleitores que estiverem fora de seu domicílio eleitoral no dia da votação, seja em viagem no Brasil ou no exterior, podem votar em trânsito se estiver em alguma cidade com mais de 200 mil eleitores - o prazo para fazer a solicitação acabou em 21 de agosto - ou devem justificar a ausência. Os cartórios eleitorais deixam à disposição dos eleitores os formulários de justificativa. O formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral também pode ser obtido no site do TSE (dois requerimentos: para o dia da eleição e depois da eleição). O prazo para justificativa é de até dois meses depois da votação. No caso de quem ainda estiver no exterior mesmo depois de decorridos os dois meses, o prazo para justificar passa a ser de um mês após o retorno ao Brasil.

Quais documentos são necessários para votar?
O eleitor deve levar para o dia da votação pelo menos um documento de identificação com foto. Serve carteira de motorista, carteira de identidade, carteira de trabalho ou passaporte. Levar o título de eleitor não é obrigatório. Mesmo com o título em mãos, o eleitor deve apresentar também o documento de identificação com foto.

Qual são os dias e horários da votação?
O segundo turno será no dia 26 de outubro. A votação começa às 8h e termina às 17h no horário local. Quem já estiver na fila às 17h vai poder votar, mesmo se chegar à urna depois desse horário

sábado, 18 de outubro de 2014

Programação gaúcha para o fim de semana



Do G1 - Apesar da previsão de chuva em boa parte do estado, o final de semana terá diferentes opções culturais no Rio Grande do Sul. Desde atrações gratuitas até pagas, a população pode aproveitar shows, festas e exposições. EmSanta Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, por exemplo, ocorrem 

os últimos dias da Oktoberfest. Já em Nova Petrópolis, na Serra gaúcha, é possível conferir o Festival da Primavera, voltado para a área de flores e paisagismo.

Em Porto Alegre, estão programados shows no domingo (19), no Parque da Redenção, em homenagem ao Dia do Comerciário. Às 10h se apresentam Renato Borghetti e os Gaiteiros. Às 16h, está marcado show da banda Chimarruts. O evento é gratuito mas, se chover, as apresentações serão canceladas.

Ainda na capital gaúcha, o público pode conferir a exposição de fotos “Sociedade Anônima”. O estudante de jornalismo Felipe Farias mostra a vulnerabilidade em que vivem os moradores de rua da cidade. A exposição acontece na Galeria Mário Quintana, da Trensurb, até o dia 31 de outubro. O espaço fica na Estação Mercado, no Centro. O horário de visitação é das 5h até as 23h30. O preço é o valor da tarifa do trem, de R$ 1,70.

Esse é também o último fim de semana para aproveitar a Feira do Livro de Caxias do Sul, na Serra. O evento é na Praça Dante Alighieri e, além de apresentações culturais e sessões de autógrafos, o encerramento contará com show da cantora Adriana Calcanhotto às 19h30 de domingo (19), com entrada franca.

Confira a lista de atrações:

Show Dia do Comerciário
Local: Parque da Redenção, em Porto Alegre (Avenida João Pessoa, s/nº)
Horário: Renato Borghetti e os Gaiteiros (10h) e Chimarruts (16h)
Entrada franca

Exposição Sociedade Anônima, em Porto Alegre
Local: Galeria Mário Quintana, na Estação Mercado do Trensurb (Av. Júlio de Castilhos , nº 4)
Horário: das 5h às 23h20
Ingresso: R$ 1,70

Feira do Livro de Caxias do Sul
Local: Praça Dante Alighieri, no Centro da cidade
Horário: show de Adriana Calcanhotto (19h)
Entrada franca

Oktoberfest Santa Cruz do Sul
Local: Parque da Oktoberfest (Rua Galvão Costa, 755)
Horário: a partir das 10h no sábado (18) e, no domingo, após o desfile temático, marcado para 10h30
Ingresso: R$ 15 até R$ 50

Festival da Primavera - Frühlingsfest, em Nova Petrópolis
Local: Rua Coberta, junto à Praça das Flores
Horário: das 9h ás 19h
Entrada franca