O colunista e editor de esportes do Correio do Povo, Hiltor Mombach, e os comentaristas da Rádio Guaíba Nando Gross e Vinícius Sinott acreditam que o futebol brasileiro precisa passar por um reestruturação e apontam o técnico Felipão como principal responsável pela desclassificação do Brasil para a final da Copa do Mundo.
Entre os principais aspectos citados pelos especialistas para a derrota para a Alemanha, dois temas foram comuns entre os três: a seleção precisava de um estrategista e com mais habilidade para as relações interpessoais.
Nando Gross
- Por que perdeu?
“O Brasil caiu diante de um time que é melhor. A goleada não se justifica. Não é sete vezes melhor. Não tem equilíbrio emocional e nenhum planejamento tático. Time colegial contra um profissional. Foi isso que vimos. Um time com planejamento tático e outro dando chutão para frente.”
- Como reconstruir a seleção após uma derrota como a para a Alemanha?
“Tem que mudar o conceito. Acabar com treinador gritão, motivador que prefere briga com a imprensa e do que fazer time. Tem que ser um estrategista e que tenha motivação e saibam o que fazer. Que entreguem seguro do que fazer. Daí estarão motivados. No grito não ganha mais. Tem que ter planejamento.”
- Qual a lição dessa derrota vexatória?
“Precisamos mudar o conceito. Não dá para ficar na mão de Marin, Marco Polo Del Nero, e Felipão. Chega de gente autoritária. Precisa transparência e diálogo. De gente que saiba o que está acontecendo com a seleção. Sem grupo de amigo. Tratar com seriedade as coisas da seleção brasileira.”
Hiltor Mombach
Por que perdeu?
“A seleção tinha problemas na zaga, trocou o David Luiz de lado para colocar o Dante. Não tinha o Neymar e contra a seleção mais forte e alta colocou o Bernard. Tinha o Luiz Gustavo e podia optar por outros volantes, mas optou pelo Bernard com 1,63 de altura para furar a defesa alta da Alemanha na coragem. Ele começou a primeira partida dele. Mesmo se não fosse reforçar com volantes, podia usar o Willian. Mas acreditou que a força do Mineirão com o Bernard levaria a seleção para a final. Isso é uma loucura. O Felipão foi o grande responsável”
Como reconstruir a seleção após uma derrota como a para a Alemanha?
“O futebol se recupera naturalmente. Precisamos de treinadores menos paternalistas e com mais conhecimentos táticos. Mais preocupados com os esquemas de jogo. Não tínhamos esquemas e isso foi provado na semifinal. Quando mudou, perdeu por 2 a 1. O futebol vai se remontar”
Qual a lição dessa derrota vexatória?
“Para falar sobre a lição precisamos lembrar de um antigo ditado: ‘o futebol é uma caixinha de surpresa’. Temos que estar bem preparados e ter prudência. Prudência. Prudência. Não pode ousar contra uma Alemanha que é três vezes campeão do mundo e que chegou sete vezes a final. Faltou para o Felipão o que ele teve em 2002. Naquela Copa usou apenas dois armadores, com três zagueiros e dois volantes. Era uma Seleção consistente defensivamente. Jogava com precaução. Bem diferente dessa que atuou com três atacantes contra a poderosa Alemanha. Fred começou os seis jogos e deu um chute a gol. Isso é imperdoável e inacreditável”
Vinícius Sinott
Por que perdeu?
“Isso é uma coisa complexa. Transcende ao jogo em si. Lógico, temos que mudar a cultura tática e aquela historia que jogamos o melhor futebol do mundo. Tem gente que joga tanto ou mais do que nós. Não entramos mais obrigados a ganhar sempre. Faltou ao Felipão evoluir. O futebol evoluiu muito e o Felipão muito pouco.”
Como reconstruir a seleção após uma derrota como a para a Alemanha?
“É o mais preocupante. Temos que fazer uma análise fria. Tudo que for dito agora é muito em cima da emoção do resultado. Temos que mudar a nossa cultura de futebol. Reavaliar tudo que foi feito pela CBF. Categoria de base. Tem que ser uma coisa profunda. Não em cima de uma derrota histórica de 7 a 1. Só acho que o treinador errou muito. Abusou um pouco da prepotência. Pensou muito em cima da potência e da história do Brasil e se preocupou pouco com o adversário. Tem que revisar o que foi feito até agora e pensar um pouco no futebol de outros países que evoluíram muito. Isso é uma coisa que tem que se reavaliada.”
Qual a lição dessa derrota vexatória?
“A maior lição é justamente o aprendizado que temos que ter. Temos que sempre aprender e revisar conceitos. Não é o Brasil o único que sabe jogar futebol. Não temos os maiores jogadores. Futebol virou um grande negócio e temos que ter noção exata da dimensão disso. Nossa cabeça tem que evoluir dentro e fora de campo. Parece que estamos evoluindo muito fora, com marketing, vendas e merchandising. Demitimos um técnico que estava fazendo uma renovação e buscamos o pensamento mágico com o Felipão. Isso tem que ser revisto.”
Entre os principais aspectos citados pelos especialistas para a derrota para a Alemanha, dois temas foram comuns entre os três: a seleção precisava de um estrategista e com mais habilidade para as relações interpessoais.
Nando Gross
- Por que perdeu?
“O Brasil caiu diante de um time que é melhor. A goleada não se justifica. Não é sete vezes melhor. Não tem equilíbrio emocional e nenhum planejamento tático. Time colegial contra um profissional. Foi isso que vimos. Um time com planejamento tático e outro dando chutão para frente.”
- Como reconstruir a seleção após uma derrota como a para a Alemanha?
“Tem que mudar o conceito. Acabar com treinador gritão, motivador que prefere briga com a imprensa e do que fazer time. Tem que ser um estrategista e que tenha motivação e saibam o que fazer. Que entreguem seguro do que fazer. Daí estarão motivados. No grito não ganha mais. Tem que ter planejamento.”
- Qual a lição dessa derrota vexatória?
“Precisamos mudar o conceito. Não dá para ficar na mão de Marin, Marco Polo Del Nero, e Felipão. Chega de gente autoritária. Precisa transparência e diálogo. De gente que saiba o que está acontecendo com a seleção. Sem grupo de amigo. Tratar com seriedade as coisas da seleção brasileira.”
Hiltor Mombach
Por que perdeu?
“A seleção tinha problemas na zaga, trocou o David Luiz de lado para colocar o Dante. Não tinha o Neymar e contra a seleção mais forte e alta colocou o Bernard. Tinha o Luiz Gustavo e podia optar por outros volantes, mas optou pelo Bernard com 1,63 de altura para furar a defesa alta da Alemanha na coragem. Ele começou a primeira partida dele. Mesmo se não fosse reforçar com volantes, podia usar o Willian. Mas acreditou que a força do Mineirão com o Bernard levaria a seleção para a final. Isso é uma loucura. O Felipão foi o grande responsável”
Como reconstruir a seleção após uma derrota como a para a Alemanha?
“O futebol se recupera naturalmente. Precisamos de treinadores menos paternalistas e com mais conhecimentos táticos. Mais preocupados com os esquemas de jogo. Não tínhamos esquemas e isso foi provado na semifinal. Quando mudou, perdeu por 2 a 1. O futebol vai se remontar”
Qual a lição dessa derrota vexatória?
“Para falar sobre a lição precisamos lembrar de um antigo ditado: ‘o futebol é uma caixinha de surpresa’. Temos que estar bem preparados e ter prudência. Prudência. Prudência. Não pode ousar contra uma Alemanha que é três vezes campeão do mundo e que chegou sete vezes a final. Faltou para o Felipão o que ele teve em 2002. Naquela Copa usou apenas dois armadores, com três zagueiros e dois volantes. Era uma Seleção consistente defensivamente. Jogava com precaução. Bem diferente dessa que atuou com três atacantes contra a poderosa Alemanha. Fred começou os seis jogos e deu um chute a gol. Isso é imperdoável e inacreditável”
Vinícius Sinott
Por que perdeu?
“Isso é uma coisa complexa. Transcende ao jogo em si. Lógico, temos que mudar a cultura tática e aquela historia que jogamos o melhor futebol do mundo. Tem gente que joga tanto ou mais do que nós. Não entramos mais obrigados a ganhar sempre. Faltou ao Felipão evoluir. O futebol evoluiu muito e o Felipão muito pouco.”
Como reconstruir a seleção após uma derrota como a para a Alemanha?
“É o mais preocupante. Temos que fazer uma análise fria. Tudo que for dito agora é muito em cima da emoção do resultado. Temos que mudar a nossa cultura de futebol. Reavaliar tudo que foi feito pela CBF. Categoria de base. Tem que ser uma coisa profunda. Não em cima de uma derrota histórica de 7 a 1. Só acho que o treinador errou muito. Abusou um pouco da prepotência. Pensou muito em cima da potência e da história do Brasil e se preocupou pouco com o adversário. Tem que revisar o que foi feito até agora e pensar um pouco no futebol de outros países que evoluíram muito. Isso é uma coisa que tem que se reavaliada.”
Qual a lição dessa derrota vexatória?
“A maior lição é justamente o aprendizado que temos que ter. Temos que sempre aprender e revisar conceitos. Não é o Brasil o único que sabe jogar futebol. Não temos os maiores jogadores. Futebol virou um grande negócio e temos que ter noção exata da dimensão disso. Nossa cabeça tem que evoluir dentro e fora de campo. Parece que estamos evoluindo muito fora, com marketing, vendas e merchandising. Demitimos um técnico que estava fazendo uma renovação e buscamos o pensamento mágico com o Felipão. Isso tem que ser revisto.”
fonte: Correio do Povo
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